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Feliz Páscoa

Feliz Páscoa

Volta do trem de passageiros inclui trajeto entre Ibiá e Uberaba.

(Imagem do acervo da Revista Ferroviária /  Portal Onda Sul)
A Com intuito, de apresentar o levantamento e análise preliminar dos principais projetos que serão priorizados na implantação e operação de uma nova estrutura ferroviária em Minas Gerais. As propostas foram apresentadas no auditório do DER-MG, em Belo Horizonte.
Foram elencadas 60 propostas, agrupadas por áreas temáticas. Assim sendo 23 de transporte ferroviário regional de passageiros, 15 de transporte de cargas, 11 de transporte turístico, 7 contornos e trechos urbanos e 4 plataformas logísticas.
As propostas foram analisadas de forma multicriterial, levando em consideração a previsão de implantação, a demanda potencial e a complexidade da implantação. A partir dessa avaliação, foi criada uma hierarquia que servirá como orientação para desenvolvimento dos projetos.
Propostas
Entre as propostas para o transporte de cargas foram elencadas, entre outras, a ferrovia entre Unaí (MG) e Anápolis (GO) e a reativação de linhas, como a ligação entre Itaú de Minas, São Sebastião do Paraíso e Ribeirão Preto (SP).
Para o transporte de passageiros, foram selecionados os trechos entre Divinópolis e Lavras, ligando o Centro-Oeste ao Sul de Minas, Uberaba - Araxá - Ibiá (no Triângulo), a ligação entre Belo Horizonte - Brumadinho e BH Eldorado, via Barreiro, entre outros.
Nos estudos para trens turísticos serão objeto de estudo as ligações entre São Sebastião do Rio Verde a Passa Quatro, Cataguases - Além Paraíba - Três Rios (RJ), além de nove outros trechos.Também serão estudados, entre outros, projetos que contemplam travessias urbanas, como o contorno de Montes Claros e o Ferroanel de Belo Horizonte, entre Sarzedo / Betim e vetor norte da região metropolitana da capital.
Entre os estudos que envolvem plataformas logísticas estão a integração do Porto Seco do Sul de Minas, em Varginha, ao ramal Varginha - Três Corações. Terminal Intermodal rodo-hidro-ferroviário de cargas em Chaveslândia (município de Santa Vitória), no Triângulo mineiro.
Multimodal
Uma das principais premissas do PEF é que o conceito de multimodalismo seja valorizado como uma solução para os gargalos logísticos, como explica o professor Paulo Resende da FDC. "O Brasil não pode mais continuar com essa briga entre modais de transporte. Não vamos usar o plano estratégico como instrumento de disputa, mas sim como um instrumento de direção única, para o desenvolvimento das ferrovias e dos modais de transporte em Minas Gerais".
Etapas
Estão previstos outros sete encontros para apresentação e acompanhamento das próximas etapas dos estudos elaborados pela FDC.
Todos os documentos apresentados nas reuniões serão disponibilizados no site da Seinfra, bem como as respostas enviadas pelos participantes e que serão respondidas pela equipe técnica do PEF.

Fonte: https://www.portalondasul.com.br/volta-do-trem-de-passa...

FEVEREIRO 2020 – FONTE/MATÉRIA; REVISTAFERROVIÁRIA.




A SERRA DO MAR (PARANAPIACABA), O OBSTÁCULO NATURAL, VENCIDO PELOS TRENS!

A The São Paulo Railway Company - SPR (1º Ferrovia do Estado de São Paulo), 
foi inaugurada em 16 de Fevereiro de 1867, ligando o Porto de Santos, a Cidade de São Paulo e a Cidade de Jundiaí.

Na época de sua construção, o objetivo principal era o de escoar a produção de cultivo do café, das fazendas do interior do estado, para as exportações no porto. E o maior obstáculo natural a ser vencido pelos Trens, sempre foi o trecho ferroviário da Serra do Mar, entre o Alto da Serra (Paranapiacaba) e Raiz da Serra (Piaçaguera / Cubatão).

Idealizada por Irineu Evangelista de Souza (Barão de Mauá), a Ferrovia foi viabilizada pelo capital de investidores Ingleses, que implantaram um Sistema de Cabos de Aço, denominado (Funicular), por onde, por meio de cabos que trabalhavam por sistema de roldanas e contrapeso entre Trens, as composições subiam / desciam a serra, engatados a estes cabos, movimentados por Casas de Máquinas Fixas, instaladas em Patamares, ao longo do trecho.

Machina Fixa no Alto da Serra, do Primeiro Sistema Funicular. Sistema esse com capacidade máxima de 60 Toneladas por Trem/viagem, entre os patamares da serra.
Passado um tempo, o 1º Sistema já não atendia a contento, a necessidade de transporte de cargas na serra, pela sua limitação (capacidade) de peso. Então por volta de 1900, foi inaugurado um 2º Sistema Funicular, denominado Novos Planos Inclinados.

Máquina Fixa no Alto da Serra, do Segundo Sistema Funicular. Sistema esse com capacidade máxima de 120 Toneladas, posteriormente expandido para 200 Toneladas por Trem/viagem, entre os patamares da serra.
Este, com maior capacidade de transporte de cargas (vagões) na serra e com cinco patamares.
(O 1º Sistema era formado por quatro patamares).





Em 1946 termina a concessão dos Ingleses e a São Paulo Railway, foi devolvida a União, passando a se chamar Estrada de Ferro Santos a Jundiaí - EFSJ. Que na década de 1950, passou a integrar a malha da Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima - RFFSA.



Na década de 1970, a RFFSA havia contratado um projeto de uma empresa / consorcio do Japão e foi inaugurado o Sistema de Cremalheira por Aderência, no leito do 1º Sistema Funicular. Por onde passaram a correr Locomotivas de Tração Elétrica fabricadas pela Hitachi...


SOLENIDADE DE INAUGURAÇÃO DO SISTEMA CREMALHEIRA ADERÊNCIA, EM 1974.

... por este "Sistema de Catracas" em baixo das Locomotivas e "Trilho Central Dentado" ao meio dos trilhos normais, oque aumentou a capacidade de cargas no trecho de serra. Sendo este sistema utilizado até hoje, já com Novas Locomotivas Elétricas, de Fabricação Suíça.


"O 1º VÍDEO DOCUMENTÁRIO DA DÉCADA DE SETENTA, MOSTRA APENAS A SOLENIDADE DE INAUGURAÇÃO NA ESTAÇÃO DO ALTO DA SERRA (PARANAPIACABA) E A COMITIVA COM AUTORIDADES, EMBARCANDO NO TREM QUE NA SEQUÊNCIA, FARIA A DESCIDA PELO NOVO SISTEMA."

  "JÁ ESTE VÍDEO, MAIS RECENTE, MOSTRA DETALHES OPERACIONAIS DO SISTEMA."

Os Trens de Passageiros de Longo Percurso, que operavam entre a capital (Estação Luz) e a Estação de Santos (Valongo), bem como os que partiam da capital, para cidades do Interior Paulista, de passagem por Jundiaí, foram erradicados em meados da década de noventa, por conta dos processos de liquidação e concessão das malhas da RFFSA e FEPASA.

Atualmente o transporte regular de passageiros, pelos trilhos da antiga SPR, se restringe apenas ao trecho metropolitano da ferrovia, entre Francisco Morato, a cidade de São Paulo e Rio Grande da Serra, através das Linhas 07 e 10 da Cia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), respectivamente, com uma extensão operacional desse serviço, na Linha 7, entre Francisco Morato e Jundiaí.

No trecho entre Rio Grande da Serra, Paranapiacaba e Santos, a antiga SPR, segue ativa apenas para Trens Cargueiros, oriundos tanto de Jundaí, de passagem pela RMSP, quando do Vale do Paraíba, de passagem pela Linha Variante de Suzano, através da empresa concessionária MRS Logística.

Acervo da ABPF - Regional São Paulo (Gilberto Mendes)

(Imagens Capturadas do Google. Vídeos Capturados do Youtube. Créditos constam nos mesmos)

Projeto Rádio Trem, Resgatando Parcelas da História do Trem!


Exposição em Santos marca os 153 anos da Estação do Valongo e da São Paulo Railway.


*14/02/2020;
Fotos: Divulgação/ Prefeitura de Santos

Parte da história da pioneira São Paulo Railway (SPR), a primeira ferrovia paulista, e da Estação do Valongo pode ser conferida na programação especial a ser promovida neste sábado e domingo (15 e 16), em comemoração aos seus 153 anos.

A estação, sede da Secretaria de Turismo de Santos (Setur) desde 2004 e do Estação Bistrô Restaurante-Escola, foi inaugurada em 16 de fevereiro de 1867, com a chegada do primeiro trem a vapor da linha que ligava a capital ao litoral.

A programação será realizada na Garagem do Bonde Roberto Mehanna Khamis (Largo Marquês de Monte Alegre, ao lado da estação) e envolve visita monitorada aos carros históricos ferroviários, exposição de 58 imagens do final do século 19 e início do 20, e ainda mostra de peças originais de comunicação da SPR, a exemplo de telégrafo, placa de ‘apite’, bandeiras de sinalização e sinaleiros luminosos. Para completar, o público poderá apreciar uma maquete modular de ferreomodelismo.

A programação é desenvolvida pela Setur, em parceria com a recém-fundada Associação Brasileira de Preservação da Memória dos Transportes (MemoTransp) e a CET, e conta ainda com apoio da Secretaria de Cultura, Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF – Regional São Paulo) e Ferreoclube do ABC (FcABC).

VISITAS MONITORADAS – As visitas aos carros históricos ferroviários, monitoradas por guias de turismo da Setur, serão realizadas das 11h às 16h, a cada 60 minutos, para grupos de até 30 pessoas. As senhas, gratuitas, estarão disponíveis na bilheteria da Linha Turística do Bonde, que funciona no Museu Pelé (Largo Marquês de Monte Alegre, 1, Valongo). Os carros foram doados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e, desde dezembro de 2018, encontram-se na garagem dos bondes, instalada no Armazém 12-A, o último armazém de ferro do porto, que antes funcionava na margem direita do cais.

O carro Presidencial, de 1909, é o mais luxuoso. Com 16 poltronas estofadas e banheiro, era utilizado para viagens inaugurais e com autoridades – ele transportou ex-mandatários do país como Getúlio Vargas, Afonso Pena e Washington Luís.

Utilizado em viagens de inspeção por técnicos e engenheiros ferroviários, o carro Administrativo, de 1913, possui uma cauda panorâmica de vidro e capacidade para 23 pessoas. Já o carro Buffet Pullman (1922) foi usado pela São Paulo Railway até 1947, inclusive nas viagens regulares entre Santos e a capital. Com capacidade para 14 pessoas, tem cozinha com bar e banheiro.

FEVEREIRO/2020 – FONTE/MATERIA; PREFEITURA DE SANTOS - MAIS SANTOS.

O Projeto Rádio Trem compartilha essa divulgação, em forma de apoio.